O ano de 2016 foi positivo para o mercado de energia eólica no Brasil. Segundo dados do boletim InfoMercado Mensal, realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a geração de energia a partir dos ventos cresceu 53,4% entre janeiro e novembro. As informações referem-se à energia em operação comercial no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Foram gerados 3.667 MW (megawatts) médios de energia contra 2.390 MW no mesmo período em 2015, fazendo com que a força dos ventos fosse responsável por quase 6% de toda a energia produzida no país.
O estado líder em produção é o Rio Grande do Norte, que registrou 1.589 MW médios de janeiro a novembro de 2016. Os parques da Atlantic Eurus II e Renascença V, localizados respectivamente nas cidades potiguares de João Câmara e Parazinho, completaram 2 anos de operação em janeiro. Cada um deles tem 30 MW de capacidade instalada e em 2016 registraram em conjunto um fator de capacidade de 61%, o maior do estado segundo dados do Boletim Mensal de Geração Eólica (junho/2016), organizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Também no ano passado, dois parques do Complexo Eólico de Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul, entraram em operação. O Complexo é o maior empreendimento da Atlantic e prevê a instalação de 12 parques eólicos, com capacidade instalada de 207 MW, o suficiente para abastecer cerca de 400 mil residências. Os dois parques já em operação têm capacidade instalada de 54 MW.
Outro projeto da Atlantic que está em implementação é o Complexo Eólico de Lagoa do Barro, no Piauí, que prevê a construção de 8 parques com capacidade instalada somada de 195 MW.